A partir da morte de Linker, o futebol argentino começa uma fase de acostumação da viol relacionado às barra bravas, tendo um aumento do número de mortes.
Entre 1958 e 1985, houve 100 mortes relacionadas ao futebol, uma média de uma morte a cada três meses. Dentre estas ocorrências, incluem-se também fatos que aconteceram entre membros das barras dentro e fora dos estádios, a repressão policial frente à desordem, entre outros casos de violação àsegurança.
Pode-se classificar esta fase das barra bravas em três etapas: a espontânea, que contava, até 1965, com a participação de muitos jovens; ainstituicionalização, entre 1966 e 1976, em que as barra bravas são reconhecidas publicamente, aceitadas e financiadas como grupos de choque; e a terceira "de ganhar um lugar ao sol", em que as barras começaram a interferir diretamente na vida dos clubes, participando decisivamente na compra defutebolistas, trocas de treinadores, participação de treinamentos e visitas à vestiários.
A atuação e existência das barra bravas não se limitava apenas às equipes de maior expressão, mas também aos clubes médios e pequenos da Argentina. Como exemplo, um duelo entre Quilmes e Atlanta que produziu um enfrentamento entre as barras das duas equipes, tendo um torcedor do Atlanta sacado uma arma, para defender um jovem de 14 anos ferido, matando o torcedor rival Miguel Ferreyra.
Outra característica que marcou as barra bravas argentinas nesta época foi a "proteção" dada pelo Estado. Muitos dos envolvidos na interferência aos clubes não foram investigados ou penalizados pela justiça, ficando os envolvidos em plena liberdade durante os ocorridos. Amílcar Romero, em seu livro "Muerte en la cancha" registra que a maior parte dos homicídios ocorreram durante asditaduras militares
.Até hoje existem brigas principalmente com as torcidas da Argentina e Uruguai,já no Brasil,acontece mas em menor frequência.